Por que falar de comida na internet?

Já parou pra pensar qual a importância da internet no seu negócio? Ou porque outras marcas e serviços no setor de Food Service tem uma forte presença online e você ainda não? Pra te ajudar a compreender isso tudo do zero, o primeiro post não poderia ser diferente. Precisamos entender o tipo de mercado em que estamos inseridos e, também, o que o nosso consumidor procura nele. Vamos lá?

Primeiro, precisamos compreender que mesmo diante da instabilidade econômica do país, o mercado de Food Service apresentou sinais de crescimento. É um setor que tem se favorecido com o surgimento de novos negócios, além de ser um dos maiores geradores de empregos. Porque convenhamos, né? Pode estar a crise que for, mas ninguém deixa de comer.

Segundo dados do relatório do Instituto Food Service Brasil, em 2016, o segmento faturou R$ 184 bilhões. O que demonstra que mesmo na crise, a população brasileira manteve o hábito de se alimentar fora de casa.

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Por onde começar

O diferencial entre quem mantém os seus negócios e quem acabou fechando suas portas é a compreensão acerca do consumidor. Falta de gestão, má qualidade nos serviços oferecidos, ausência de comunicação e fidelização com seu público-alvo, tornam o negócio obsoleto frente a um mercado em completa transformação e a um consumidor cada vez mais exigente.

Enzo Donna, economista e consultor de Food Service, definiu as tendências mundiais no consumo de alimentos divididas entre cinco canais:

  • Sensorialidade e prazer: Valorização da gastronomia e da harmonização entre alimentos e bebidas, valorização dos ingredientes regionais;
  • Saudabilidade e bem-estar: Maior preocupação dos consumidores com a nutrição e com o estilo de vida mais saudável;
  • Conveniência e praticidade: Demanda por produtos que permitam a economia de tempo e de esforço;
  • Confiabilidade e qualidade: Demanda por produtos seguros e de qualidade atestada, com valorização da origem e selos de qualidade;
  • Sustentabilidade e ética: Preocupação com o meio ambiente e com a possibilidade de contribuir para causas sociais.

Partindo desses canais, que dialogam e se integram muitas das vezes, nós identificamos quais necessidades precisamos explorar dentro do negócio para, assim, podermos aplicá-los tanto na gestão dos serviços quanto basear os princípios do nosso posicionamento online.

Com a chamada Revolução digital, a integração da terceira plataforma e a Internet das Coisas, o setor de Food Service também ganhou mudanças significativas. Através de um banco de dados, a chef Niki Nakayama, por exemplo, consegue catalogar as informações de cada cliente que frequenta seu restaurante N/Naka, em Los Angeles, e oferece refeições novas a cada visita, sabendo exatamente o que cada um deles ainda não experimentou.

Durante as exibições do programa MasterChef Brasil, as menções sobre o assunto no Twitter alcançam, toda terça-feira, o trending topics nacional e, em 2016, foi um dos assuntos mais comentados na rede social.

Essas estratégias mencionadas acima são formas que empresas, restaurantes e marcas de Food Service encontraram de se conectar ao consumidor. Ao se aproximar do seu público-alvo de forma autêntica e inovadora, criando uma relação, você desperta o desejo e promove o branding da marca.

Utilizando estratégias transmídia, marketing de conteúdo, entre outras ações, é que estabelecemos essa conexão entre o digital e a gastronomia, mediando relações e criando vínculos entre os consumidores e quem produz a comida.

Segundo o Digital in 2017 Global Overview, o Brasil se encontra em quinto lugar como país com maior crescimento em número de usuários nas redes sociais no ranking mundial. São 94,2 milhões de usuários, consumidores e formadores de opinião, diariamente gerando mais exposição e valor para as marcas. Dentre esses usuários, 44 milhões buscam e consomem informações sobre gastronomia na internet.

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Frente a esse cenário, fica claro como a presença digital é importante e, atualmente, é um dos principais motivos do sucesso de uma marca. Com planejamento e estratégia é possível alavancar suas vendas e fidelizar seu público-alvo.

Então, o que você está esperando para falar sobre comida na internet?

1 ideia sobre “Por que falar de comida na internet?

  1. Vale a pena lembrar que esse tensionamento com a comida também estava presente nos espaços alternativos na NY dos anos 1970, com o restaurante-obra de arte homônima a este portal criado por Gordon Matta-Clark e, já nos anos 1990 na arte caracterizada como estética relacional, como maior representante Rirkrit Tiravanija.

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